O JARDIM DA ANDREIA
terça-feira, 13 de outubro de 2020
terça-feira, 23 de junho de 2020
sexta-feira, 3 de janeiro de 2020
Suplico a Tua Presença
Implorei deveras o teu
favor, de todo o meu coração; tem piedade de mim, segundo a Tua palavra. Salmo
119:58.
O enfarte foi quase fatal. No
dia 25 de fevereiro de 1960, o coração de Terri Schiavo deixou de bater apenas
por alguns instantes, o suficiente para que o sangue deixasse de irrigar o
cérebro. A consequência foi um terrível dano cerebral. Naquela época, Terri
tinha 26 anos. No dia em que escrevi esta meditação, ela faleceu após 15 anos
de sobrevivência em estado vegetativo. O seu caso deu a volta ao mundo, devido
a uma guerra judicial entre o marido e os pais de Terri.
Um instante! Foi apenas durante um instante que o
sangue deixou de irrigar o cérebro. Quando a oxigenação do cérebro se
regularizou, já era tarde.
A partir daquele instante, a
vida de Terri enfrentou consequências funestas. Era uma vida “sem vida”, que
deu origem a uma polémica sobre se valia ou não a pena deixar que um ser humano
“vivesse” nesse estado.
Assim como o cérebro necessita de oxigénio, o ser
humano necessita de Jesus. Por isso, o Salmista exclama: “Implorei deveras o
teu favor [graça] de todo o meu coração.* Vivemos pela graça. Existimos pela
graça e somos salvos unicamente pela graça.
Se a vida é um dom de Deus, como realmente é, nada
fizemos para merecê-la. Um dom é uma oferta. Não se paga por uma oferta. Basta
apenas aceitá-la.
Como reagimos
a uma oferta? Geralmente, o valor de uma oferta para nós depende do sentimento
que temos em relação à pessoa que nos oferece o presente. Qual é o tipo de
relação com Deus? Isso é o que vai determinar a nossa forma de administrar a
Sua oferta.
A vida é
frágil. Hoje é, e amanhã pode já não ser. A única coisa que sustém a vida é
maravilhosa graça de Deus. Separados de Deus já não vivemos, apenas
sobrevivemos, às vezes num estado “vegetativo”, esperando que chegue o dia em
que o coração deixe de bater.
Faz
deste dia um dia de comunhão com o Senhor da Vida. Não necessitas de pôr de
lado as tuas atividades quotidianas. Enfrentas os desafios que se apresentam,
hoje, diante de ti com a certeza de que não está sozinho. Deus é a tua força
constante. Ele está ao teu lado, apesar das circunstâncias adversas que te
tenham envolvido como densas sombras e que não te deixam ver nada. Clama:
“Implorei deveras o teu favor [graça], de todo o meu coração; tem
piedade de mim, segundo a tua palavra."
Caminho para a Sabedoria
Alejandro Bullón
Caminho para a Sabedoria
Alejandro Bullón
quinta-feira, 2 de janeiro de 2020
Grande É o Senhor
Grande é o nosso Senhor e de grande poder; o seu entendimento
é infinito. Salmo 147:5.
As noites em Jajua, a minha
cidade natal, eram tristes. Quando era criança, não queria que a noite chegasse.
Os latidos dos cães pareciam lamentos de criaturas em agonias e despertaram os
meus primeiros temores. Quando chovia, os trovões retumbavam escandalosamente,
e eu imaginava monstros feridos pelas flechas incendiárias dos relâmpagos.
Levava muito tempo para adormecer. Quando acordava,
via o Sol a brilhar, deslumbrante, aquecendo a Terra com o aroma dos eucaliptos
molhados.
Tenho saudades daqueles dias, apesar das suas noites
tristes. Nostalgia daquela terra que me viu dar os primeiros passos neste longo
caminho que dura há várias décadas. “Grande é o Senhor”, que, cedo na minha
vida, me ensinou, com as noites e os dias da minha terra, que não existe
escuridão que dure para sempre!
Hoje nasceu o Sol de um novo ano. Esqueçamos a noite
do ano que terminou.
Se as coisas correram bem, ou
não, dezembro já está para trás. Os latidos dos cães, a escuridão, a tempestade
e os trovões, tudo faz parte do passado. Lá fora, há aromas de eucalipto. O Sol
brilha, a vida floresce. Janeiro traz sempre uma página em branco para se escrever
uma nova história.
“Grande é o nosso Senhor e de grande poder,” diz o Salmista,
diante das turbulências da vida. Perseguido sem culpa, por um rei que não
queria deixar as rédeas do poder. Atacado pelo próprio filho, que ambicionava o
trono. Escondido nas cavernas, peregrinando no deserto e enfrentando os
perigos, nunca duvidou do poder do “seu” Deus.
Temos a certeza
de que o Deus de David é também o nosso Deus? Se assim é, consideremos o novo
ano como uma nova oportunidade. Não temamos. Não retrocedamos. Se Deus é “de
grande poder,” abrirá este ano os “Mares Vermelhos” que surgirem diante de nós,
fará brotar água da rocha, e fechará a boca dos leões!
Abraça
aqueles que amas. Perdoa. Pede perdão. Muda o rumo da tua própria história,
depositando a tua confiança em Alguém que não pode engarnar-Se, porque “grande
é o nosso Senhor e de grande poder, o seu entendimento é infinito.”
Extraído do Livro: Caminho para a Sabedoria de Alejandro Bullón
Extraído do Livro: Caminho para a Sabedoria de Alejandro Bullón
terça-feira, 10 de dezembro de 2019
Contracapa do livro: "Caminho para a Sabedoria" de Alejandro Bullón
Inspiração e sabedoria: duas virtudes necessárias para
vivermos em plenitude. Sem elas, a vida deixa de fazer sentido e torna-se numa
mera existência. Corre-se de um lado para o outro e, quanto mais se consegue,
menos se tem. Um dia detemo-nos, cansados, numa esquina da vida, e perguntamo-nos:
De onde venho? Para onde vou? O que tanto procuro e não encontro? Porque é que
nada me parece adequado?
Por que razão tudo o que consigo não é suficiente para me
satisfazer?
Inspiração
e sabedoria, mais do que simples palavras, são o segredo de uma vida próspera e
feliz. A inspiração gera em nós a vontade de fazer, de mudar, de conquistar. A
sabedoria assinala-nos o caminho: como alcançar o desejo que a inspiração despertou
no nosso coração.
O
ser humano sabe, instintivamente, que necessita de inspiração e de sabedoria
para se sentir realizado e feliz, e procura-as nas fontes do conhecimento humano.
Confunde as coisas, filosofa, complica, justifica as incoerências do seu próprio
coração. Enquanto isso, as fontes humanas deixam-no insatisfeito, vazio, e a
sua busca continua.
Os livros bíblicos de Salmos e Provérbios são também
considerados uma fonte de inspiração e de sabedoria, com a diferença de que
oferecem conselhos divinos, porque os seus autores foram inspirados. O apóstolo
Paulo afirma: “Toda a Escritura, divinamente inspirada é proveitosa para
ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o
homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda a boa obra” II
Timóteo 3:16 e 17.
Ao longo da minha vida, tenho recebido inspiração
através dos Salmos. Nas minhas horas de provação, de perplexidades e de
desânimo, recebi força ao ver que os Salmistas também enfrentaram circunstâncias
difíceis tal como eu. E o livro de Provérbios é uma fonte inesgotável de
sabedoria. São conselhos práticos que têm a ver com o dia a dia do ser humano.
Por isso, quero partilhar estas mensagens que trouxeram inspiração e sabedoria
à minha vida. Tenho a certeza de que Deus falará cada dia ao vosso coração,
como falou ao meu.
Alejandro Bullón
sexta-feira, 13 de setembro de 2019
Bolo de iogurte natural e mirtilos
Ingredientes:
1
iogurte natural de 125 g
220
g de farinha
3
ovos inteiros
150
g de açúcar
100
g de margarina
1
colher de sobremesa de fermento em pó
raspa
de um limão
sumo
de um limão
125
g de mirtilo
-
Barrar a forma com margarina.
-
Pôr no forno a 180º C.
Numa
batedeira colocar o açúcar e a margarina e bater bem.
Adicionar
os ovos e bater de novo.
Adicionar
o sumo de limão, a raspa e o iogurte natural e bater novamente.
Acrescentar
a farinha e o fermento e bater muito bem.
Adicionar
os mirtilos envolvendo-os.
Colocar
a massa na forma.
Vai
ao forno aproximadamente a 40 m a 180ºC.
sexta-feira, 19 de julho de 2019
Funcho
Família:
Família das cenouras (Apicaceae)
Origem:
O funcho selvagem cresce naturalmente desde o Mediterrâneo à Ásia, e há muito
tempo que é utilizado como erva aromática e especiaria. As variedades que
crescem no nosso país, como o funcho-doce e o funcho do bolbo derivam da forma
selvagem desta planta.
Características:
O funcho-doce (Foeniculum vulgare var Dulce) pode ser bienal ou vivaz.
Dos caules, fortes e canelados, saem as folhas plumosas e decorativas. A planta
pode atingir 80-200 cm de altura e produz flores em forma de umbelas, durante o
Verão. As sementes, com um sabor semelhante ao do anis, são produzidas nas
umbelas e têm a forma de meia-lua.
Os
seus efeitos são causados pelo seu grande conteúdo de óleo.
Espécies
Relacionadas: O funcho de bolbo (Foeniculum vulgare var,) é rico em
vitaminas e muito saboroso cru, guisado ou assado. As espécies não florescem
durante o Verão, mas produzem bolbos robustos.
Habitat:
O funcho necessita de temperaturas amenas e de um local ao Sol, para que as
sementes possam amadurecer convenientemente. O solo deve ser profundo já que a
planta tem raízes compridas, e ao mesmo tempo deve ser rico em nutrientes e
cálcio, e ter uma boa drenagem.
Cultivo:
O funcho-doce é um arbusto vivaz, normalmente bienal nas regiões do norte
sujeitas a geadas. A maior parte das espécies podem ser cultivadas como anuais,
devem ser postas a germinar no interior, em fevereiro. Por outro lado, podem
também ser semeadas no exterior em canteiros protegidos, sendo mais indicado
plantá-las em filas com intervalos de 25 cm. Mais tarde, espace as plantas,
plantando-as com 50 cm entre cada uma, porque crescerão bastante. Até as
sementes germinarem a terra deve ser mantida molhada. Antes do Inverno, corte
os talos de modo a que fiquem com 10 cm de altura e tape as plantas com
composto ou palha. Depois de crescidas e nas regiões mais quentes, as plantas
de funcho propagam-se autonomamente.
Colheita:
As folhas recentes e macias podem ser cortadas e utilizadas frescas para
cozinhar. As cabeças onde estão localizadas as sementes devem ser cortadas
quando as umbelas adquiridas uma cor castanha. Quando as sementes estiverem
cobertas por tiras cinzentas, estarão quase secas, deverão ser penduradas até estarem
secas por completo. Pode depois guardá-las em caixas fechadas.
Cozinha:
As sementes e as folhas podem ser utilizadas para temperar peixe, saladas, e molhos. As sementes também são usadas na confecção de licores, pão e panquecas. O peixe gordo torna-se mais digestivo se junta funcho à receita.
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